terça-feira, março 29, 2011

Meu Filho Se Acha Um Super Heroi...

Vou pagar a língua, mas é o seguinte: eu tenho horror a menino vestido de super heroi ou menina vestida de princesa 24h por dia! Tem criança (o filho de Carol Dieckman, José, p.ex) que pra onde vá (escola, festinha, shopping...) está fantasiado!  Entre 3 e 5 anos é considerado normal querer ser invencível, o mais forte ou a mais linda do mundo... Dizem que essa fase marca um importante período em que o faz de conta se torna um simulado para a maturidade...

“Do ponto de vista de desenvolvimento cognitivo, querer ser um super-herói é um exercício de criatividade”, afirma Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. “Há também o aspecto motor: a criança pula, se mexe, observa uma ação e copia. Ela está se colocando no lugar do super-heroi”. De acordo com a psicopedagoga, trabalhar o lado lúdico é essencial. E a função dos adultos neste momento é entrar na brincadeira para pontuar a transição entre a realidade e o sonho."Mas os pais não podem exagerar ao incentivar a fantasia da criança. Uma coisa é brincar, e a brincadeira é algo muito sério no desenvolvimento. Mas viver a fantasia o tempo todo pode se tornar pernicioso”. Esse é o filhote de Courtney Thorne-Smith, 3 anos, saindo prum lanche na última sexta na Califórnia
Especialmente na fase heróica do seu filho, janelas devem ter proteção (se já não a tem). E é preciso redobrar a atenção com cordas (podem enrolar no pescoço), sacos plásticos (podem sufocar) e fogo.

Com as meninas, o risco é diferente. Elas compartilham um mecanismo parecido, mas de olho em outros modelos. “As meninas se fixam em heroínas, sim, mas não aquelas caracterizadas pela força e capacidade de lutar”, explica Lidia. Sob a influência dos “valores femininos” apregoados pela cultura contemporânea, elas sonham em ser outros ídolos. “Elas se identificam com as princesas,modelos,Hanna Montana”. Para a psicóloga, muda apenas o objeto. E, da mesma maneira, os pais devem sempre mostrar o limite entre a realidade e a fantasia. Especialmente porque muitos destes modelos reforçam comportamentos incondizentes com um modo de vida saudável para o corpo e a mente infantis. Na foto, a fofa da Anja, com a top Alessandra Ambrósio.

Aproveitando a fase dos super-herois, a função dos pais é mostrar que o roubo e a maldade são valores ruins para as pessoas e a família. “É preciso mostrar para os filhos que a força deles pode ser outra: acreditar no bem, ser um bom menino”. Como os super-herois. Delícia de risada do meu miúdo!!

Fonte: Delas (Ig)

2 comentários:

  1. Olá Edinha! Estou com você! Também me arrepia a idéia de ver meu pequeno vestido de herói o tempo todo... Sabe que nesse carnaval comprei pela primeira vez uma fantasia do Sportacus para o Pedro (a pedido dele). Ele usou na festa da escola e no clube, e só. Aproveito muito, mas não se interessou mais. Quando brincando perguntamos se ele era o Sportacus, ele respondeu com seriedade e firmeza - Não, sou o Pedro!
    Apesar de estimular muito a fantasia, o lúdico aqui em casa, acredito que essa coisa de herói em tempo integral não deva ser incentivado, né? Existem muitas outras coisas mais interessantes e encantadoras no universo infantil.

    beijinhos

    ResponderExcluir
  2. Falou tudo,Mari... já vi crianças que não querem tirar a fantasia nem pra dormir e confundem mesmo quem eles são... O filho de uma amiga minha só não ia à escola vestido de super homem... ele dizia que se fosse, descobririam sua identidade secreta!!! Pode??

    ResponderExcluir